Saturday, August 04, 2007

Itabira: ponta de pedra - pico de rochedo











Vocês sabem a estória do verdadeiro José, do poema homônimo de Drummond? Ah, pois eu ouvi essa estória várias vezes, na voz das Drummonzinhas, minhas alunas de storyboarding, que são famosas na cidade por recitarem poemas de Drummond. Bem, José amava Lili, aquela do poema Quadrilha, a Amarílis, que não amava ninguém, mas foi noiva quatro vezes. Daqueles amores que querem prender a mulher numa casa com janela com grades. Num desses noivados, José, que era irmão de Carlos Drummond e fez aquele jardim em forma de corações (o maior é da mulher, que tem capacidade maior de amar, é claro) apareceu montado a cavalo, e, irrompendo no meio de uma procissão, sobe as escadas do hoje Hotel Itabira, onde há o desenho do Pico do Cauê, tentando impedir o casório. Mas o pai da moça, que já havia visto o ex-futuro genro vindo, alertou aos noivos que fugissem para o fundo da casa. Os irmãos da moça seguraram o infeliz José, que, como sabemos tb por Quadrilha, nunca se casou. Seguem aí a foto de meu aluno de roteiro (houve outros, mas não estão na foto) em frente ao famoso "Paredão". Depois a casa de Drummond e outros pontos turísticos de Itabira, como a Fazenda do Pontal, onde vi show da amiga Júlia Ribas, o Museu de Itabira. Um abraço a todos os amigos que fiz, e, infelizmente, as fotos das Drummonzinhas e de seus storyboards não saíram, mas, se alguém as tiver, mande e eu desde já agradeço.